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Qual é então o problema? O de um universo que contém muitas coisas evidentemente más e aparentemente desprovidas de sentido, mas que contém igualmente criaturas como nós, que sabem que existem coisas más e absurdas. Ora, há apenas dois pontos de vista que levam em consideração todos os dados desse problema. Um deles é o cristão, segundo o qual este mundo é um mundo bom que se corrompeu em boa parte, mas que continua a manter viva a memória do que deveria ter sido. O outro é o do chamado dualismo, segundo o qual há dois poderes iguais e independentes por trás de todas as coisas, um bom e outro mau, e este universo é o campo de batalha em que travam um contra o outro uma guerra sem fim. Pessoalmente, penso que, depois do cristianismo, o dualismo é a ideologia mais nobre e sensata que se encontra à disposição no mercado. Mas padece de um defeito de fabricação.
A fé é o passo inigualável que, uma vez dado, é irreversível; não pode mais ser desfeito; é o passo com o qual o crente transpõe a linha da divisa existente entra a velha e a nova criatura, entre o mundo velho e o mundo novo. Fé é a plenitude do paradoxo humano: é vacuidade absoluta de conteúdo material e a plena locupletação de conteúdo divino; ela emudece o homem, proclama a sua ignorância e o reduz à expectativa, mas é também a voz de Deus, a revelação de sua sabedoria e sua obra eficaz; [resposta à ansiedade humana]. A fé é [o final das coisas materiais], o ponto final do caminho [da criatura neste mundo], mas é também [o início do que é divino] – o começo do caminho, a inflexão, a reviravolta, o retorno [que leva a "nova-criatura" a Deus].
O ser humano como tal, e portanto também a pessoa religiosa, é carnal, isto é, seu pensamento, sua vontade e suas obras pertencem ao mundo e não alcançam qualificação perante Deus ou, mais apropriadamente, são da mais alta impiedade e pecaminosidade; são características que afastam a criatura de Deus e a conduzem para a morte, tanto mais quanto maior for o seu sonho de se assemelhar a Deus.
Isso é muito bom, achamos nós; mas por que a demora? Por que agora ainda não é o tempo adequado para a justiça universal? A essa pergunta não enunciada, os versículos 18 e seguintes dão uma resposta tipicamente dura, considerando que a nossa primeira necessidade não é ensinar a Deus o que ele deve fazer, mas aprender a verdade acerca de nós mesmos, uma lição que nós somos muitos lentos em aceitar.
É na cruz, na morte de Cristo, que se patenteia a anulação da criatura – justamente da criatura religiosa – e também da cruz, da morte de Cristo, recebemos a certeza da reconciliação, do perdão, da justificação e da redenção.
Dizem que o paganismo é uma religião de alegria e o cristianismo é de tristeza. Seria igualmente fácil provar que o paganismo é pura tristeza e o cristianismo pura alegria. Esses conflitos nada significam e não levam a lugar algum. Tudo o que é humano deve conter em si alegria e tristeza; a única questão que interessa é como os dois ingredientes são equilibrados e divididos. E a coisa realmente interessante é a seguinte, que o pagão sentia-se em geral cada vez mais feliz à medida que se aproximava da terra, mas cada vez mais triste à medida que se aproximava dos céus.
Excertos dos Comentários de Karl Barth ao Credo Apostólico, especificamente quanto aos artigos:- Foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno...- De onde virá para julgar os vivos e os mortos...
É uma verdade bíblica: que quanto mais sérios nos tornarmos acerca de nossa identidade de sal da terra e luz do mundo, e quanto mais dedicados nos tornarmos em alcançar os povos não alcançados do mundo, expor as obras das trevas e desatar as amarras do pecado e de Satanás tanto mais sofreremos.
Deixe-me começar enfatizando o fato de que ambos temos essencialmente o mesmo objetivo em nosso trabalho. Nós estamos nos dirigindo ao homem moderno, em particular a jovens educados, a fim de que reconheçam Jesus Cristo como aquele que nos fala com absoluta e infalível autoridade nas línguas originais do Velho e Novo Testamentos, como Salvador e Senhor.
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