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Autor de um bem escrito livro sobre história da Igreja, Roger Olson tem escrito várias críticas a personagens históricos da igreja, destacando vários de seus “erros”. Especial atenção recebem os personagens históricos ligados a grupos historicamente contrários ao Arminianismo, corrente de pensamento que ele atualmente defende e advoga. Ele já criticava João Calvino, mas em uma resenha preliminar do livro Defending Constantine: The Twilight of an Empire and the Dawn of Christianity de Peter Leithart, ele não se contentou em criticar apenas Constantino, mas também resolveu direcionar suas críticas a um personagem bastante improvável: Ulrico Zuínglio.
Zuínglio preparou estes Artigos como pontos de disputa para a Primeira Disputa de Zurique. Esta Disputa ocorreria em 29 de janeiro de 1523. Dependendo da conclusão desta Disputa, o conselho da cidade decidiria ou não adotar o programa reformatório de Zuínglio, o que acabou de fato acontecendo. Para a disputa vieram 600 pessoas que se amontoaram no pequeno salão onde ocorreu. Zuínglio e seus aliados se sentaram diante do ajuntamento em uma mesa que possuía a Septuaginta, o Velho Testamento Hebraico e o Novo Testamento em grego juntamente com uma cópia da Vulgata Latina. Em 14 de julho de 1523 os 67 Artigos e suas explicações foram publicados em Zurique pelo impressor Froschauer.
A teoria de Zuínglio sobre os sacramentos foi desenvolvida em oposição a outros três pontos de vista: o luterano, o católico e o anabatista. Isto é claro no tratado Sobre a Religião Verdadeira e a Falsa, onde Zuínglio oferece sua discussão mais sucinta do assunto, descrevendo as perspectivas desses três grupos e, então, prosseguindo para responder a elas.
Está exposto no Museu de Zuínglio um exemplar do Rudimenta Hebraica de Reuchlin do ano 1506. Este era o livro de instrução onde, no início do século 16, normalmente se aprendia e se estudava o hebraico. Foi assim também com Zuínglio. Na primeira e na segunda página ele indicou que o referido exemplar era seu com as palavras: εἰμὶ τοῦ zyγγλίου (sou de Zuínglio). Desta forma com letras latinas abaixo das gregas, escreveu ele seu nome conhecido nos anos de 1517 a 1519. Naquela época ele também havia gostado de ter adquirido o livro. Há nas margens anotações com tinta vermelha e preta, das mãos um pouco mais velhas de Zuínglio.
Vocês confundem fé com assentimento. Esta é a fé salutar, que crê que Jesus é o Filho de Deus e nele confia. Mas onde está ordenado nas Escrituras crer, que aqui seu corpo é comido e seu sangue é bebido? Por que abusam desta forma a crença na Palavra? A essência da fé é invertida quando a confiança em Cristo como Filho de Deus com a fé que o corpo de Cristo é comido se tornam lei.
Porque Cristo instituiu este sacramento? Para sua memória, para a memória de seu sofrimento, sua vida, suas obras e favor, sua ressurreição e ascenção. Esta elevação da terra à cruz, da morte para a vida, do mundo para o céu deve existir na mente do sacerdote, quando ele levantar o venerável sacramento do corpo de Cristo.
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