• Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.

    Mateus 5:44,45

  • Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível

    .

    Mateus 17:20

  • Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?

    Lucas 15:4

  • Então ele te dará chuva para a tua semente, com que semeares a terra, e trigo como produto da terra, o qual será pingue e abundante. Naquele dia o teu gado pastará em largos pastos.

    Isaías 30:23

  • As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem;

    João 10:27

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Bem vindos!!

Sejam bem-vindos ao novo site e-cristianismo!! Nosso site foi recentemente invadido, então estamos trabalhando para recuperar o conteúdo. Esperamos terminar esta tarefa em breve.

Verso do dia

A Pessoa de Jesus Cristo

Escrito por  Fred G. Zaspel
Jesus Cristo

INTRODUÇÃO : Observações Históricas

O assunto que a igreja primitiva enfrentou é o mesmo que ela tem enfrentado desde então. É irresistivelmente evidente que Jesus de Nazaré foi de muitas formas inteiramente diferente de qualquer outra pessoa. Explicar esta diferença foi um enigma para aqueles que O ouviram e para os pais da igreja dos primeiros séculos. Conseqüentemente, a igreja primitiva estava cheia de especulações sobre a natureza e pessoa de Jesus. O que se segue é uma breve visão geral das opiniões que têm sido sustentadas.

I. Heresias primitivas e suas sucessoras

A. Docetismo

*Produto de um tipo primitivo de filosofia Gnóstica; 1º século

*Da palavra grega dokeo, "parecer, aparentar"

*Ensino distintivo: Cristo simplesmente parecia humano, um fantasma ou aparência de alguma espécie, Sua aparência física não era real.

B. Ebionismo (2º século)

*Negação da Deidade de Cristo.

C. Monarquianismo (Sabelianismo, Modalistas, Patripassianismo; 3º século)

*Deus existe em três modos diferentes (Pai, Filho, Espírito Santo), mas somente de um modo por vez.

D. Arianismo (início do 4º século; moderna Testemunhas de Jeová)

*Negação da Deidade de Cristo; Cristo é o mais o alto de todos seres criados

*Condenado pelo Concílio de Nicéia, 325

E. Apolinarianismo (4º século)

*Jesus tinha um corpo, mas este não era de forma alguma como o nosso

*Condenado pelo Concílio de Constantinopla, 381

F. Nestorianismo (5º século)

*Grande ênfase no fato do corpo físico de Jesus

*Uma reação ao Apolinarianismo

*Condenado pelo Concílio de Éfeso, 431

G. Eutiquianismo (Monofisismo; 5º século)

*Uma confusão da deidade e humanidade de Jesus, a combinação produziu uma natureza totalmente diferente

*Condenado pelo Concílio de Calcedônia, 451

H. Socinianismo (final do 16º século; moderno Unitarianismo)

*Negação da Deidade de Cristo

I. Mormonismo

*Cristo é o “filho espiritual de Deus”

*Cristo é “um Deus” mas não com plena deidade no sentido Trinitariano

J. Ciência Cristã

*Cristo não teve um corpo real

*Jesus e o Cristo são pessoas distintas

K. O Caminho Internacional

*Negação da Deidade de Cristo

L. Protestantismo Liberal

*Basicamente Sociniano

* várias teorias de "kenosis" (doutrina que ensina que Jesus renunciou sua natureza divina para se tornar homem)

*Conforme a Ortodoxia (Cristianismo histórico; definido em Calcedônia, 451)

*Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem

*Suas duas naturezas estão unidas em uma Pessoa

*Ele é verdadeiramente Deus-Homem

II. Afirmações dos Concílios e Credos

A. Nicéia I (325)

*Liderado por Atanásio, Aranianimo Condenado

*Afirmada a Deidade de Cristo – declarado o Filho homoousios com o Pai (da mesma essência, ser)

B. Constantinopla I (381)

*Reafirmado o de Nicéia I e mais a Pneumatologia

*Apolinarianismo condenado

*Concluída a controvérsia Ariana

C. Éfeso (431)

*Nestorianismo condenado

*Afirmada a união hipostática

D. Calcedônia (451)

*Eutiquianismo condenado

*Aprovado o Credo Niceno

*Discussão completada e confirmação da união hipostática

*Afirmada a doutrina da Trindade

E. O Credo Atanasiano (final do 5º século)

*Direcionado contra o Modalismo e o Arianismo

*Afirmada a procedência filioque do Espírito, "a partir do Filho"

F. Constantinopla II (553)

*Monofisismo forçosamente suprimido

G. Constantinopla III (680-681)

*Monotelitismo (doutrina que Cristo tinha uma vontade, mas duas naturezas) condenado

*Afirmado que Cristo tinha tanto uma vontade humana como uma vontade divina

III. Conclusões Escriturísticas

*I João 4:1-3 e II João 7-10 (Humanidade)

*I João 5:20 (Deidade)

*Colossenses 2:9 (União Hipostática)

IV. Lições

A. Doutrinas sujeitas à negligência, facilmente levam a heresias.

B. Tentar fazer com que todos os pontos complexos de uma doutrina se tornem perfeitamente compreensíveis podem também resultar em heresia.

C. As declarações da Escritura devem ser encaradas honesta e humildemente.

PARTE UM: Sua Deidade

I. Evidência do Próprio Jesus

A. Seu COMPORTAMENTO

1. Ele Aceitou e Encorajou Adoração (c.f. Mateus 4:10)

Mateus 14:33; 16:16; 21:15-16; 28:9, 17; Marcos 14:3-9;

João 5:23; 20:28

2. Ele Concedeu Perdão e Salvação (c.f. Isaías 43:25)

Marcos 2:1-12; Lucas 7:47-50; João 10:9; 14:6

3. Ele Demonstrou Onisciência

Mateus 12:25; Marcos 2:8

B. Suas REIVINDICAÇÕES

1. Ofício de Messias (Veja IV, "O Ensino dos Escritores do AT")

2. Prerrogativas Divinas

a. Salvação, Perdão e Julgamento (cf, Jonas 2:9)

Mateus.7:21-23; João.5:22; 10:9; 14:6

b. Ressurreição

João 5:21; 11:25

c. Enviando o Espírito Santo

João 15:26; 16:7

3. Atributos Divinos

a. Onisciência

Mateus 28:18

b. Onipresença

Mateus 28:20; João 1:44-49

c. Eternidade

João 8:58; Apocalipse 1:8

d. Perfeição

João 8:46

4. Deidade

Mateus 11:27; Marcos 2:1-12 (c.f. Isaías 43:25); 14:61-64;

João 5:16-18, 23; João 8:58; 10:11, 15, 24-33; 12:45;

c.f. 14:8-10; 15:23; 17:5; João 18:4-6

Conclusão — um Tri-lema: À luz destas diretas reivindicações de Jesus, a moderna afirmação de que Ele não era Deus, mas antes um bom homem, é inteiramente implausível. Tendo reivindicado a deidade, Jesus é Deus, ou Ele é um mentiroso, ou Ele é um louco (que pensa que Ele é Deus quando na verdade não é). Ele é Senhor, lunático, ou mentiroso; não há alternativas. O comportamento de Jesus e Suas reivindicações atestam Sua deidade.

II. Evidência dos Contemporâneos de Jesus

A. Como eles O ENTENDERAM

1. Seus Inimigos

Marcos 2:1-12; 14:61-64; João 5:16-18; 8:59; 10:30ff

2. Seus Amigos

Mateus 16:16; João 20:28

B. Como eles LHE RESPONDERAM

1. Ira/Ressentimento (veja “Seus Inimigos” acima)

2. Adoração (veja “Seus Amigos” acima)

Conclusão: Os contemporâneos de Jesus – tanto amigos como inimigos – concordam sobre este ponto; a saber, que Jesus reivindicou a deidade. Eles discordavam somente em sua aceitação ou rejeição da reivindicação. Novamente, isto está em contraste com a idéia moderna de que Jesus nunca reivindicou deidade. O entendimento daqueles que O ouviram era de que Ele deveras reivindicou ser Deus.

III. Evidência a partir dos Escritores do Novo Testamento

A. ATRIBUTOS DIVINOS atribuídos a Ele

1. Onisciência

Mateus 12:25; Marcos 2:8; João 21:17; Colossenses 2:3

2. Eternidade

Isaías 9:6; Miquéias.5:2; Colossenses 1:17; Hebreus 1:7-8; 7:24-25;

Apocalipse 1:8; 4:8

3. Imutabilidade

Hebreus 13:8

B. OBRAS DIVINAS atribuídas a Ele

1. Criação (c.f. Isaías 42:5)

João 1:43; Efésios 3:9; Colossenses 1:16

2. Preservação

Colossenses 1:17; Hebreus 1:3

3. Ressurreição

I Coríntios 15:22

C. ADORAÇÃO DIVINA atribuída a Ele

1. Adorado por homens

Mateus 14:33; 16:16; 21:15; 28:9, 17; João 20:28; Judas 24-25

2. Adorado por anjos

Hebreus 1:6

3. Oração dirigida a Ele

Atos 7:59

D. NOMES e TÍTULOS DIVINOS atribuídos a Ele

1. Filho de Deus

Mateus 16:16; 26:61-64; Lucas 22:67-71; João 1:34

2. Emanuel

Isaías 7:14; Mateus 1:23

3. Senhor

Mateus 12:8; 22:43-45; Lucas 6:46; João 20:28; I Pedro 3:15

4. Deus

Isaías 9:6; João 1:1, 18; 20:28; Romanos 9:5; I Timóteo 3:16;

Tito 2:13; Hebreus 1:3, 8; I João 5:20; Apocalipse 4:8

E. DEIDADE atribuída a Ele

Filipenses 2:6, 11; Colossenses 1:15, 19; 2:9; I Timóteo 3:16; Judas 25

Conclusão: Os Escritores do Novo Testamento unanimente e conscientemente atribuem a deidade à Jesus Cristo. Seu entendimento era de que Jesus de Nazaré é Deus.

IV. Evidência a partir dos Escritores do Velho Testamento

FOCO: O Messias Prometido

A. A DEIDADE do Messias

Gênesis 3:15 (c.f. 4:1); Salmos 45:6-7; 110:1; Isaías 7:14; 9:6; 40:3-4,

9-11; 53:12; Jeremias 23:5-6; Daniel 7:13; Oséias 1:7; Miquéias 5:2;

Zacarias 12:10; 13:7 (cf., João 10:30 e Filipenses 2:6); 14:3-4, 9;

Malaquias 3:1

B. A IDENTIDADE do Messias (O Ofício Messiânico de Jesus)

1. As Credenciais/Requerimentos do Messias

a. Seu Lugar de Nascimento

Miquéias 5:2 - Mateus 2:1

*Observe também: Nazareth--Mateus 2:23; e

Egito -- Oséias 11:1 - Mateus 2:15

b. A Maneira de Seu Nascimento

Isaías 7:14 - Mateus 1:18

c. O Tempo de Seu Nascimento

Gênesis 49:10 = 12? 44? 70? D.C. (No máximo)

Daniel 9:24ff = 33 D.C.

d. Sua Ancestralidade

*Gênesis 12:2-3 (Abraão)

*II Samuel 7:12-16 (Davi) - Mateus 1:1

e. Sua Recepção

Jeremias 31:15 - Mateus 2:16

Isaías 53:3 - João 1:11

f. Seu Ministério

1) Precedido por um Precursor

Isaías 40:3; Malaquias 3:1 - João 1:23

2) Realização de Milagres

Isaías 35:5-6 - João 20:30-31

3) Discursos em Parábolas

Salmos 78:2 - Mateus 13:3, etc.

4) Entrada Repentina no Templo

Malaquias 3:1 - Mateus 21:12ff

5) Entrada em Jerusalém sobre um Jumentinho

Zacarias 9:9 - João 12:12ff

g. Sua Traição por um Amigo

Salmos 41:9 - Mateus 10:4

(c.f. Zacarias 11:12 - Mateus 26:15;

Zacarias 11:13 - Mateus 27:5, 7)

h. Seu Abandono

1) Pelos Seus Discípulos

Zacarias 13:7 – Marcos 14:50

2) Por Deus

Salmos 22:1 - Mateus 27:46

i. Seus Falsos Acusadores

Salmos 35:11 - Mateus 26:59-60

j. Seu Silêncio diante dos seus acusadores

Isaías 53:7 - Mateus 27:12

k. Seus Sofrimentos

Isaías 53:4 - Mateus 8:17

Isaías 50:6 - Mateus 26:67

Salmos 22:7-8 - Mateus 27:31

Salmos 22:16 - Lucas 23:33 e João 20:25

Salmos 22:18 - João 19:23-24

Salmos 34:20 - João 19:33

Isaías 53:12 - Mateus 27:38

l. Sua Morte

Isaías 53:8; Daniel 9:26; Zacarias 12:10 - João 19, etc.

m. Sua Ressurreição

Salmos 16:10 - Atos 2:31

n. Sua Ascensão

Salmos 68:18 - Atos 1:9

etc...

2. As Reivindicações de Jesus

Mateus 5:17; 11:10; 13:14; 21:42; 26:5, 56; Marcos 13:26;

Lucas 4:20-21; 22:37; 24:27, 44; João 5:39, 46; 15:25

3. As Reivindicações dos escritores do NT

Mateus 1:1; 16:16; Gálatas 4:4

Conclusão: Os escritores do Velho Testamento consistentemente e unanimente atribuem a deidade ao Messias prometido. Além do mais, somente Jesus de Nazaré teve as credenciais e satisfez os requerimentos para o Messias. Portanto, o testemunho do Velho Testamento com respeito a Jesus é que Ele é Deus.

V. Evidência a partir da Interpretação do NT do VT

Salmos 68:18 - Efésios 4:7-8

Salmos 97:7 - Hebreus 1:6

Salmos 102:12, 25-27 - Hebreus 1:10-12

Isaías 6:1, 3 - João 12:41

Isaías 8:13 - I Pedro 3:15

Isaías 40:3 e Malaquias 3:1) - Mateus 3:3 e Lucas 3:4)

Isaías 41:4 e 44:6 - Apocalipse 1:8, 17, 2:8

Isaías 45:21-25 - Filipenses 2:10-11

Joel 2:32 - Romanos 10:13

Zacarias 12:10 – Apocalipse 1:7

Conclusão: O Novo Testamento consistentemente interpreta as referências do Velho Testamento a Jeová como falando de Jesus Cristo. Claramente, eles entenderam que Jesus era o próprio Deus, a encarnação de Jeová.

VI. "Passagens Problemas"

A. Provérbios 8:22

A "Sabedoria”, isso é reivindicado (referindo-se a Jesus), é aqui dita ter um princípio. Nada, contudo, é mencionado que possa indicar isso como sendo uma referência a Jesus (como na verdade o é em 1 Coríntios 1:24); antes isto é simplesmente uma personificação do atributo de sabedoria de Deus. Além do mais, isto não declara que a sabedoria teve um princípio (“possuída” na KJV é a tradução acurada do hebraico qanah), mas que ela estava com Deus desde o princípio, como os versos seguintes deixam claro. Esta passagem meramente declara numa forma poética que a sabedoria sempre teve uma parte na natureza de Deus.

B. João 5:19

É reivindicado que neste verso Jesus está corrigindo o “mal-entendido” daqueles que pensavam que Ele estava reivindicando a deidade (v. 18). Contudo, Jesus está aqui estabelecendo a mesma coisa! Que Ele não podia “fazer nada de Si mesmo” significa que Ele nunca agiria aparte da vontade do Pai. Ele está expressando Sua proximidade e unidade com o Pai (cf., v. 20). Os versos seguintes deixam claro que Jesus reivindicou fazer o que o Pai faz. Eles agiam juntamente em perfeita unidade. Jesus está re-enfatizando (não negando) a acusação deles de que Ele reivindicou a deidade.

C. João 10:35-36

A. T. Robertson declarou que um homem sem senso de humor não saberia como ler esta passagem. Nela Jesus está sob ataque por causa de Sua reivindicação da deidade (cf, vv. 30ff). Em resposta aos Seus inimigos, Jesus apela para o Salmo 82:6 que se refere aos homens (julgadores, homens que neste respeito agem no lugar de Deus) como “deuses”. O ponto altamente inteligente de Jesus é simplesmente que se até mesmo as Escrituras podem usar tal linguagem dos homens, então eles certamente não poderiam atacá-Lo por Sua reivindicação de ser “o Filho de Deus” (v. 36). Certamente, Sua reivindicação implica mais do que o texto que Ele citou (vv. 37-38), e isto explica o contínuo esforço para matá-Lo. (v. 39).

D. João 14:28

*Esta é meramente uma declaração da subordinação de Jesus à vontade do Pai.

E. I Coríntios 11:3

*Esta é também uma mera declaração da posição de subordinação, não de uma inferioridade de natureza.

F. I Coríntios 15:28

*Esta é novamente uma declaração da subordinação de Jesus ao Pai, nada mais.

G. Filipenses 2:7 ("kenosis")

A declaração aqui de que Cristo Jesus “esvaziou-se a Si mesmo” (KJV, “fez a Si mesmo de nenhuma reputação”), não indica de nenhum modo que na Sua encarnação Jesus se tornou menor do que a plena deidade. Ele não se esvaziou a Si mesmo de algo (tal como Sua deidade, etc), mas meramente “esvaziou-se a Si mesmo”, que deve ser tomado figurativamente como uma declaração dramática de Sua maravilhosa condescendência em assumir a humanidade (cf., vv. 5-11).

H. Colosssenses 1:15

A referência a Jesus como o “primogênito” é uma declaração de Sua posição com referência a toda criação (como este e os versos seguintes explicam). Ele tem a soberania sobre tudo em razão do fato de que Ele criou e sustenta todas as coisas e todas elas são dEle.

I. Apocalipse 3:14

A tradução aqui não deveria ser que Jesus é “o princípio da criação de Deus” mas que Ele é Aquele que por Si só a começou! Ele é o criador de toda a criação (cf, as palavras de João em João 1:3).

Conclusão: As passagens bíblicas que são alegadas contradizer a deidade de Jesus Cristo, quando consideradas em seu contexto e à luz de todo o registro relatado na Escritura, parecem antes estabelecer, e não contradizer, a Deidade de Jesus.

SUMÁRIO/CONCLUSÃO:

Que Jesus reivindicou ser Deus em nenhuma parte é questionado na Bíblia, antes, consistentemente afirmado. Que Ele é Deus foi continuamente reconhecido por todos Seus seguidores e questionado somente por Seus inimigos. A deidade de Jesus Cristo é um fato que é fielmente confirmado nas Escrituras.

PARTE DOIS: Sua Humanidade

I. Definições

A. Um Corpo Humano

B. Uma Alma Humana

II. Observações da História

(ver a Introdução acima)

III. Registro Escriturístico

A. Evidências Bíblicas da Humanidade de Jesus

1. Seu Corpo Humano

Lucas 2:52, Mateus 4:2, João 19:28, Mateus 8:24

2. Seus Nomes e Naturezas Humanos

Jesus, Filho do Homem, Filho de Abraão, Filho de Davi,

Homem de Dores

3. Suas Reivindicações Humanas

João 8:40

4. Sua Alma Humana

Mateus 26:38, Lucas 23:46, João 13:21

5. Predições do Velho Testamento com respeito à Humanidade do Messias

Gênesis 3:15, Isaías 7:14, Isaías 53:1-2

6. As Declarações do Novo Testamento com respeito à Humanidade de Jesus Cristo

I Timóteo 2:5, João 1:14, Romanos 9:5, Filipenses 2:8, Hebreus 2:17

B. Expressões Bíblicas da Humanidade de Jesus

1. Os Evangelhos

a. Seu Crescimento

Lucas 2:52

b. Sua Fatiga

João 4:6, Mateus 8:24

c. Sua Fome

Mateus 4:2

d. Sua Sede

João 19:28

e. Suas Tentações

Mateus 4 etc.

f. Sua Oração

João 17, Mateus 26

g. Sua Ira

Marcos 3:1-5

h. Sua Compaixão Impossibilitada

Mateus 23:37

i. Sua Triste Compaixão

João 11:35

. . . . . . 2. As Epístolas

. . . . . . . . . . a. Ele morreu nossa morte

. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:9-10

. . . . . . . . . . b. Ele nos chamou de irmãos

. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:11

. . . . . . . . . . c. Eles foi feito semelhante a nós para ser nosso sacerdote

. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:17-18

. . . . . . . . . . d. Ele está pessoalmente familiarizado com nossa fraqueza e assim pode nos socorrer

. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 4:15-16

. . . . . . . . . . e. Ele aprendeu as restrições da vida

. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 5:8

. . . . . . . . . . f. Ele é um homem mediador com Deus

. . . . . . . . . . . . . . . 1Timóteo 2:5

Conclusão: Jesus é verdadeiro homem no sentido pleno do termo. Ele tornou-se tudo o que somos, em cada detalhe exceto no pecado. (Pecado não é essencial para a verdadeira humanidade; cf; Adão e Eva antes da queda.)

IV. A Importância da Humanidade de Cristo

. . . . . A. Concernente Seus Exemplos

. . . . . . . . . . *I Pedro 2:21

. . . . . . . . . . *Como homem Ele nos providenciou o padrão para vivermos como homens.

. . . . . B. Concernente Seu Sacerdócio Eterno

. . . . . . . . . *Hebreus 2:17-18

. . . . . . . .*Somente como homem Jesus pôde ser capaz de representar fielmente homens diante de Deus.

. . . . . C. Concernente Sua Diária Provisão de Graça

. . . . . . . . . . *Hebreus 2:17-18; 4:15-16

. . . . . . . . . . *Ele entende nossas vidas porque Ele a viveu também.

. . . . . . . . . . *Porque Ele entende, cheguemos a Ele “para obter graça e achar misericórdia a fim de sermos socorridos em tempo de necessidade”.

V. Observações Práticas

. . . . . . A. Nossas limitações físicas e corporais são aspectos da real humanidade.

. . . . . . . . . *A fraqueza física e limites que experimentamos não são pecaminosos em si mesmos ou vergonhosos, mas meramente aspectos da humanidade com a qual nosso próprio Senhor está pessoalmente familiarizado.

. . . . . . B. Nossa constituição psicológica e emocional são da mesma forma aspectos da real humanidade

. . . . . . . . . *Riso, choro, ira, etc., são todos expressões apropriadas de nossa humanidade.

. . . . . . C. Nossa natureza humana e funções corporais são apropriadas, mas devem estar sujeitas à vontade de Deus. .

. . . . . . . . *Os apetites humanos não são pecaminosos, embora o modo no qual eles nos satisfazem possam ser.

. . . . . . D. O próprio Jesus Cristo é o modelo vivo e padrão para nossas vidas.

. . . . . . . . . . *Devemos pensar mais nEle dessa maneira!

PARTE TRÊS: Sumário

I. Declaração Sumária

O ensino do Novo Testamento e a posição histórica Cristã com respeito à Pessoa de Cristo é que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem no sentido mais pleno dos termos. Em Sua Pessoa está a união de duas naturezas distintas – humana e divina. Nesta união as duas naturezas não se combinam ou se confundem de forma a produzir uma única, terceira espécie de natureza; nem há uma personalidade dual. Antes, o produto foi uma única Pessoa singular, uma Pessoa com duas naturezas.

II. Termos Chaves e Clarificações

. . . . . A. Encarnação -- Deus "se tornou carne"

. . . . . B. Dualidade de Naturezas – duas naturezas distintas, humana e divina

. . . . . C. União Hipostática -- união de duas naturezas em uma Pessoa

. . . . . D. Pessoa Teoantrópica – a “pessoa” é tanto “Deus” como “Homem” (o teantropos)

. . . . . E. Observe a Distinção entre “Pessoa” e “Natureza”

III. Textos Chaves

João 1:1-18

Romanos 9:5

Filipenses 2:6-11

I Timóteo 3:16

Colossenses 2:9

IV. Concílio of Calcedônia (451)

“Portanto, seguindo os santos pais, todos nós, de comum acordo, ensinamos os homens a reconhecer um e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, totalmente completo em Sua Divindade e completo em Sua humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que consiste também de uma alma racional e um corpo; da mesma substância (homoousios) com o Pai no que concerne à sua Divindade e ao mesmo tempo de uma substância conosco, concernente à Sua humanidade; semelhante a nós em todos os aspectos, exceto no pecado; concernente à sua Divindade, gerado do Pai, antes das eras, ainda que também gerado como homem, por nós e por nossa salvação, da virgem Maria; um e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, reconhecido em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação; a distinção das naturezas de maneira alguma se anula pela união; mas, pelo contrário, as características de cada natureza são preservadas e reunidas, para formar uma pessoa e substância (hypostasis), não partidas ou separadas em duas pessoas, mas um e o mesmo Filho e Deus Unigênito, o Verbo, Senhor Jesus Cristo; assim como os profetas dos tempos antigos falaram dele e o próprio Senhor Jesus Cristo nos ensinou e o credo dos pais foi transmitido para nós”.

V. Implicações

. . . . . A. Com respeito à Pessoa e Obra de Cristo

. . . . . . . . . 1. A Dignidade de Sua Posição

. . . . . . . . . . . . . *Senhorio

. . . . . . . . . 2. A Qualidade de Sua Vida

. . . . . . . . . . . . . *Imaculada

. . . . . . . . . . . . . *Impecável

. . . . . . . . . 3. A Natureza e Valor de Seu Sacrifício

. . . . . B. Com respeito à Vida do Cristão

"A voz não pode cantar, o coração não pode moldar,
Nem a mente encontrar
Um som mais doce do que Teu bendito nome,
Oh Salvador da humanidade!”
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    Apesar das evidências da Deidade do Senhor Jesus Cristo serem numerosas neste livro, um conjunto destas evidências tem sempre fascinado os teólogos. Jesus atribui a frase específica ego eimi a Si mesmo frequentemente no Evangelho de João, e um número de vezes ele assim faz de forma tão fértil, não provendo qualquer predicado imediatamente identificável. O registro de João destas palavras também é significante, já que ele provê colocações bastante óbvias para estas palavras, enfatizando sua importância. Há alguma importância nesta frase? Qual é seu propósito e significado? Esta frase apresenta ainda outro aspecto da Deidade de Cristo? Este será o tema da seguinte investigação.

  • Esclarecimento sobre as origens do Natal

    O Natal hoje é a festa cristã mais difundida por todo o mundo, apesar dos elementos cristãos desta festa nem sempre estarem tão presentes. O Natal se tornou uma festa onde as pessoas estão mais solidárias, onde a vontade de se reunir a família é maior, onde os presentes são importantes... Ela se tornou uma data principalmente comercial.

  • Os aniquilacionistas sobre a parábola do rico e de Lázaro

    Há outro aspecto importante da análise teológica na interpretação das parábolas. As parábolas podem servir ao importante propósito de fixar doutrina em nossa memória de um modo particularmente admirável. Contudo, os expositores ortodoxos unanimemente concordam em que nenhuma doutrina deve basear-se numa parábola como sua primária ou única fonte. A base lógica deste princípio é que passagens mais claras das Escrituras são sempre usadas para esclarecer passagens mais obscuras, e nunca vice-versa.

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