• Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.

    Mateus 5:44,45

  • Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível

    .

    Mateus 17:20

  • Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?

    Lucas 15:4

  • Então ele te dará chuva para a tua semente, com que semeares a terra, e trigo como produto da terra, o qual será pingue e abundante. Naquele dia o teu gado pastará em largos pastos.

    Isaías 30:23

  • As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem;

    João 10:27

prev next

Bem vindos!!

Sejam bem-vindos ao novo site e-cristianismo!! Nosso site foi recentemente invadido, então estamos trabalhando para recuperar o conteúdo. Esperamos terminar esta tarefa em breve.

Verso do dia

Azenilto e o Gish Gallop

Escrito por  Gustavo

Sem chances para o seu argumento!Certa vez, apresentei parte do que descobri sobre a crucificação para duas testemunhas de Jeová. Imediatamente eles começaram a me fazer uma série de perguntas, sem me dar sequer uma chance para respondê-las. Desde então, em debates pela internet, observo o mesmo tipo de comportamento em alguns debatedores.

Este modo de debate é conhecido como Gish Gallop. Uma definição muito interessante é encontrada o RationalWiki1:


O Gish Gallop é a técnica de debate onde se afoga um oponente com uma enxurrada de pequenos argumentos, de tal forma que o oponente não pode responder ou endereçar cada um em tempo real. Muitas vezes esta miríade de argumentos são cheios de meias verdades, mentiras e argumentos do espantalho – a única condição é que haja muitos deles, não que eles sejam particularmente convincentes em si mesmos. Eles podem ser válvulas de escape ou argumentos do tipo “te peguei”, que são especificamente criados para ser breves, mas levar muito tempo para responder. Assim, o galloping é frequentemente usado em debates com tempo (especialmente por criacionistas) para derrotar o argumento de um oponente.

Exemplos são comumente encontrados em artigos de “listas” que clamam mostrar “100 razões para” algo, ou “50 razões contra” algo. Neste tipo de nível, com vários e vários argumentos menores, cada ponto individual na lista pode somente ser uma frase ou duas, e muitos podem ser uma repetição ou um ajuste vago de palavras de um ponto anterior. Esta é a intenção: apesar de ter um esforço pequeno por parte do galloper em elaborar um ponto, principalmente se eles só precisam reiterar um já existente de forma diferente, uma refutação pode tomar muito mais tempo e uma pessoa ao responder será incapaz de refutar todos os pontos de uma forma igualmente curta. Se apenas um argumento em um Gish Gallop é deixado de lado ou respondido insuficientemente, o galloper tentará clamar vitória.

Observem que a tática é fazer vários questionamentos, de forma a impossibilitar uma resposta da parte do oponente. É bom frisar isto, pois há outra forma muito comum de se debater pela internet, onde o debatedor se limita a catalogar “falácias”. Se você deseja manter um debate em alto nível, é importante saber identificar uma falácia e saber por que ela é uma falácia.

Uma das características do galloper é exatamente elaborar listas com n motivos ou questões para determinado assunto. Mas como observei acima, o simples fato de se elaborar listas não significa que o autor é um galloper. É preciso ficar claro que sua intenção é impossibilitar qualquer resposta adversária. Assim, geralmente listas extensas de “100 motivos para qualquer coisa” tem uma tendência maior de empregar o Gish Gallop do que listas menores, de 10 itens.

Existe forma de se definir isto? Em alguns casos, sim. Se alguém já debateu algum assunto relacionado com os adventistas do sétimo dia, certamente conheceu um debatedor que emprega o Gish Gallop constantemente: o sr. Azenilto G. Brito.

Qualquer leitor que queira comprovar isto, pode fazer uma simples busca por seu nome em uma ferramenta de buscas pela internet. Em vários debates, ele posta vários textos, que são listas de 10 perguntas (geralmente) sobre algo. Cada tentativa de resposta gera mais uma postagem com outro texto de mais 10 outros pontos. Estes textos estão hospedados em seu site2, e uma rápida olhada por lá já nos mostra evidências deste modus operandi. Os nomes dos seus artigos na página principal são:

  1. 10 RAZÕES POR QUE ECLESIASTES 12:7 NÃO SERVE DE PROVA DA IMORTALIDADE DA ALMA
  2. 10 RAZÕES POR QUE NÃO DEVEMOS COMER CARNES IMUNDAS
  3. 10 Desculpas Para Justificar a Negligência em Obedecer a Um dos Mandamentod da Lei Divina
  4. 10 FATOS SOBRE ISRAEL E SEUS VIZINHOS
  5. 10 PERGUNTAS SOBRE O TEMA DA IMORTALIDADE DA ALMA
  6. Calvinista e Três Possíveis Soluções
  7. COLOSSENSES 2:16 NÃO TRATA DO SÁBADO SEMANAL NATUREZA E DESTINO HUMANOS
  8. Observância Dominical
  9. Para os que Não Acreditam na Trindade
  10. VISÃO HOLÍSTICA DA NATUREZA E DESTINO HUMANOS
  11. 10 RAZÕES POR QUE LUCAS 23:43 NÃO SERVE
  12. 10 RAZÕES POR QUE MATEUS 10:28 NÃO SERVE
  13. 10 PONTOS EM DEBATE SOBRE A LEI DIVINA
  14. 10 RAZÕES SOBRE- A LUZ DE ROMANOS 14:5 E 6.
  15. 10 Razões Por que o Sábado Não É Um Preceito Cerimonial
  16. 10 RAZÕES POR QUE ECLESIASTES 12:7 NÃO SERVE
  17. O CHAMADO, A COROA E A CONDIÇÃO-PREDESTINAÇÃO
  18. Para Entender a Questão da Predestinação
  19. A VERDADE SOBRE A “PREDESTINAÇÃO” Parte 1
  20. PREDESTINAÇÃO-Traduzido por Prof. Azenilto Brito
  21. Salvação Para Todos Por Marcelo Oliveira Silva

De 21 textos, 11 possuem no título as palavras “10 motivos” ou “10 pontos” para alguma coisa. Dos outros 10, 6 são textos que exibem listas com 10 pontos para serem tratados. E dos 4 textos que sobraram, um é uma tradução de outro autor e outro é o texto de outra pessoa. Observem que nos detivemos em analisar somente os textos que estão na página principal. Existem mais textos no site que seguem a mesma linha.

Por que estamos analisando este exemplo, e por que estamos analisando o Gip Gallop? Por que achamos importante destacar alguns vícios em debates de natureza teológica que ocorrem em meios virtuais. Muitas pessoas tentam responder estas listas, e provavelmente estão tentando em vão. O autor as elaborou não para obter uma resposta, mas para elas permanecerem “irrespondíveis”. E sempre que alguém começar a respondê-las, o autor usará mais uma lista, além de afirmar que sua lista original não foi respondida de modo satisfatório.

Em segundo lugar, é importante identificar este tipo de metodologia como errada, para evitarmos praticá-la. A intenção de um debate é esclarecer dúvidas, seja de quem está participando, seja de quem está acompanhando. Se o debatedor, no entanto, pretende incapacitar o adversário no debate, perguntando mais do que respondendo, que instrução ele espera dar para sua plateia?

Notas

1. O texto original pode ser acessado em http://rationalwiki.org/wiki/Gish_Gallop. O site é administrado por céticos, e por isto vários comentários direcionados a criacionistas.

2. O site do sr. Azenilto pode ser acessado em http://www.c-224.com/AZENILTO-37x.html

Ler 10170 vezes
Avalie este item
(1 Votar)

Comentários   

0 #3 Gustavo 05-12-2016 02:13
Olá, Wander.

Citando Wander:
Essa tecnica também é muito comum entre debatedores trinitários. Lançam dezenas de textos bíblicos alistados, onde diz acima "Jesus isso", o "espirito santo aquilo", impossibilitando realmente uma resposta precisa e rápida... E quando você vai perder um longo tempo analisando os textos lançados, vê que boa parte deles é forcação de barra, textos mal aplicados, e pura tendenciosidade.

Curioso... Por que mesmo já me deparando com uma lista de todos os textos onde o Pai é chamado de "Deus de Jesus" e outras similares, eu não as chamaria de Gish Gallop, por que entendo que o objetivo é demonstrar UM PONTO.

Há sempre esta pressa de catalogar o argumento adversário como uma falácia, sem se dar ao trabalho de demonstrar o motivo. Por isto eu deixei bem claro no texto acima:

Se você deseja manter um debate em alto nível, é importante saber identificar uma falácia e saber por que ela é uma falácia.

Mas como observei acima, o simples fato de se elaborar listas não significa que o autor é um galloper
Citar
0 #2 Wander 16-11-2016 04:52
Essa tecnica também é muito comum entre debatedores trinitários. Lançam dezenas de textos bíblicos alistados, onde diz acima "Jesus isso", o "espirito santo aquilo", impossibilitando realmente uma resposta precisa e rápida... E quando você vai perder um longo tempo analisando os textos lançados, vê que boa parte deles é forcação de barra, textos mal aplicados, e pura tendenciosidade.
Citar
0 #1 André Felix 10-08-2016 10:00
No caso das Testemunhas de Jeová, além das muitas perguntas pode surgir também uma enorme variedade de textos bíblicos, versículos e até pequenos trechos dos mesmos, lidos dando ênfase em determinadas palavras mesmo quando o contexto, até mesmo no próprio versículo, diga o contrário. Outro desgaste hoje muito comum é o desconhecimento da própria doutrina oficial imposta pela liderança mundial.Ai fica a difício tarefa de primeira ensinar para depois refutar e, na maioria das vezes, quando isso acontece, as Testemunhas passam a desqualificar o interlocutor rotulando-o de "desinformado", "apóstata", "opositor". Acho que o ideal seria, usando uma antiga expressão TJ, "comer angu pelas beiradas". Ou seja, insistir em expor um tópico por vez e não prolongar a conversa por muito tempo de uma vez só. Isso serve para TJs bem como para qualquer outro debatedor intransigente. Como ex-Testemunha de Jeová sei o quanto uma pequena sementinha, um pequeno questionamento, pode gerar com o passar do tempo algo muito maior, mesmo quando de início o receptor demonstre discordância.
Citar

Itens relacionados (por marcador)

  • Então você acha que entende o argumento cosmológico?

    Em particular, eu acho que a vasta maioria dos filósofos que estudaram o argumento em qualquer profundidade – e novamente, isto inclui ateístas assim como teístas, apesar de não incluir a maioria dos filósofos fora da subdisciplina da filosofia da religião – concordariam com os pontos que eu estou para fazer, e com a maioria deles de qualquer forma. É claro, eu não quero dizer que eles todos deveriam concordar comigo que o argumento é ao fim do dia um argumento convincente. Eu só quero dizer que eles concordariam que a maioria dos não especialistas que comentam sobre ele não o entendem, e que as razões por que pessoas o rejeitam são normalmente superficiais e baseados em caricaturas do argumento.

  • Os aniquilacionistas sobre a parábola do rico e de Lázaro

    Há outro aspecto importante da análise teológica na interpretação das parábolas. As parábolas podem servir ao importante propósito de fixar doutrina em nossa memória de um modo particularmente admirável. Contudo, os expositores ortodoxos unanimemente concordam em que nenhuma doutrina deve basear-se numa parábola como sua primária ou única fonte. A base lógica deste princípio é que passagens mais claras das Escrituras são sempre usadas para esclarecer passagens mais obscuras, e nunca vice-versa.

  • A pontuação de Lucas 23:43

    O que acontece conosco após a morte? Há muita discussão sobre este assunto em meio cristão, onde tradicionalmente se acredita que a alma se mantém consciente até a ressurreição. Por outro lado, alguns têm questionado esta crença, argumentando através de vários textos que relatam que a alma dorme, que há na verdade um estado de inconsciência, até mesmo dizendo que a alma deixa de existir entre a morte e a ressurreição. Esta última doutrina é conhecida em meios teológicos como aniquilacionismo.

Últimos artigos

Assuntos principais

Últimos comentários