Este artigo está dividido em duas seções. A primeira é uma breve e básica discussão do que é conhecido como "Regra de Granville Sharp". Esta regra é muito importante em traduzir e entender Tito 2:13 e 2 Pedro 1:1 (assim como outras passagens), e como estas passagens nutrem diretamente a discussão da Deidade do Senhor Jesus Cristo, nós sentimos que cristãos deveriam ser informados sobre o assunto. A segunda seção deste artigo é uma discussão mais aprofundada do mesmo tema, provendo referências para aqueles que possuem familiaridade com a língua grega e a tradução do Novo Testamento.
Seção 1
Basicamente, a regra de Granville Sharp declara que quando você tem dois nomes, os quais não são nomes próprios (tal como Cefas, ou Paulo, ou Timóteo), que estão descrevendo uma pessoa, e os dois nomes são conectados pela palavra "e", e o primeiro nome tem o artigo ("o" ou "a") enquanto que a segunda não possui, ambos nomes estão se referindo à mesma pessoa. Em nossos textos, isto é demonstrado pelas palavras "Deus" e "Salvador" em Tito 2:13 e 2 Pedro 1:1. "Deus" tem o artigo, é seguido pela palavra "e", e a palavra "Salvador" não tem o artigo. Daí, ambos nomes estão sendo aplicados à mesma pessoa, Jesus Cristo. Esta regra não possui exceção. Deve-se argumentar unicamente com bases teológicas contra estas passagens. Não há verdadeiramente nenhuma objeção gramatical que pode ser levantada. Não que muitos não tenham tentado, e ainda tentam. Contudo, a evidência é esmagadora a favor da interpretação acima. Vamos dar uma olhada em algumas das evidências do próprio texto.
Em Tito 2:13, nós vemos primeiro que Paulo está se referindo à "epiphaneia" do Senhor, Sua "aparição". Cada outro uso desta palavra é reservado para Cristo e Ele apenas1. É imediatamente seguido pelo verso 14, que diz, "o qual se entregou por nós, para que Ele possa nos redimir de toda iniquidade e purificar para Si mesmo um povo para Sua própria possessão, zeloso de boas obras." A referência óbvia aqui é a Cristo que "se entregou por nós " na cruz do Calvário. Também não há evidências aqui de um antecedente plural para o "o qual" do verso 14. Deve ser também mencionado que o verso 14, enquanto se refere diretamente a Cristo, é uma paráfrase de algumas passagens do Velho Testamento que se referem a Deus Yahweh. (Salmos 130:8, Deuteronômio 7:6, etc). Dificilmente pode-se objetar à identificação de Cristo como Deus quando o apóstolo continua a descrever Suas obras como as obras de Deus!
A passagem encontrada em 2 Pedro 1:1 é ainda mais constrangedora. Alguns simplesmente desviam das regras gramaticais e considerações, e decidiram por uma tradução inferior com base no verso 2, que eles dizem, "claramente dintingue" entre Deus e Cristo2. Tal tradução com base em preconceitos teológicos é dificilmente louvável. O pequeno livro de 2 Pedro contém um total de cinco construções "Granville Sharp". Eles são 1:1, 1:11, 2:20, 3:2 e 3:18. Ninguém argumentaria que os outros quatro casos são exceções à regra. Por exemplo, em 2:20, é óbvio que tanto "Senhor" e "Salvador" são em referência a Cristo. Tal é o caso em 3:2, assim como 3:18. Nenhum problema aqui, pois a tradução apropriada não se torna uma pedra no sapato teológico de ninguém. 1:11 é ainda mais notável. A construção aqui é idêntica à construção encontrada em 1:1, com uma única palavra sendo diferente. Aqui estão as passagens como elas são transliteradas para o alfabeto ocidental:
1:1: tou theou hemon kai sotaros Iesou Christou
1:11: tou kuriou hemon kai sotaros Iesou Christou
Note a correspondência um a um exata entre estas passagens! A única diferença é a substituição de "kuriou" por "theou". Ninguém questionaria a tradução de "nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo" em 1:11; porque questionar a tradução de "nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo" em 1:1? Consistência na tradução requer que nós não permitamos nossos preconceitos pessoais interferirem com nossa tradução da Palavra de Deus.
Dr. A. T. Robertson examinou este mesmo tema, e em conclusão disse,
Sharp ficou justificado depois que toda poeira baixou. Nós devemos deixar que estas passagens signifiquem o que elas querem significar a despeito de nossas teorias sobre a teologia dos escritores.
Não há razão gramatical sólida para alguém hesitar em traduzir 2 Pedro 1:1 como "nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" e Tito 2:13 como "nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus"... Erudição, a verdadeira erudição, busca encontrar a verdade. Isto é sua recompensa. O estudioso cristão encontra a mesma alegria na verdade e ele não é receoso de que os fundamentos serão destruídos3.
Espero que tudo envolvido possa ecoar as palavras do Dr. Robertson. Não precisamos pensar que a Palavra de Deus é nossa inimiga, ou que nós devemos torcê-la para que ela se acomode a nossas necessidades. A verdade de Deus ficará firme, a despeito de todas as tentativas da humanidade de escondê-la, ou torcê-la. Cristãos estão buscando por aquela esperança abençoada; a aparição da glória de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Enquanto isto, façamos boas obras a outros, vivendo na justiça de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo.
Seção 2
Qualquer um familiarizado com o grego koiné, a lingua do povo comum nos dias de Jesus, sabe que é uma linguagem muito expressiva e completa. É de fato complicado, e ela raramente segue suas próprias regras todo o tempo. Uma piada comum entre estudantes de grego é a tolice de usar a palavra "sempre" ao fazer uma pergunta ao professor. Há praticamente sempre uma exceção à regra.
Alguém esperaria, então, encontrar um número de exceções à regra aqui sobre consideração, a de Granville Sharp. Mas antes disto poder ser determinado, nós precisamos primeiro definir a própria regra. Isto parece simples, mas descobri que não é. Tome, por exemplo, a definição dada por Curtis Vaughn e Virtus Gideon:
"Se dois nomes do mesmo caso são conectados por um "kai" e o artigo é usado com ambos nomes, eles se referem a diferentes pessoas ou coisas. Se somente o primeiro nome tem o artigo, o segundo nome se refere à mesma pessoa ou coisa referida pela primeira"4.
Kenneth Wuest, em seu Word Studies in the Greek New Testament a define desta forma:
"Nós temos a regra de Granville Sharp aqui, que diz que quando há dois nomes no mesmo caso conectados por um kai (e), o primeiro nome tendo um artigo, o segundo nome não tendo o artigo, o segundo nome se refere à mesma coisa que o primeiro nome e é uma outra descrição dele"5.
Note a falta da segunda parte da definição de Vaughn e Gideon, aquela que fala de dois nomes ambos com artigos. Dana e Mantey dá provavelmente a definição mais exata quando eles escrevem:
"A seguinte regra por Granville Sharp de um século atrás ainda prova ser verdadeira: "Quando o kai copulativo conecta dois nomes do mesmo caso, se o artigo ho ou qualquer de seus casos preceder o primeiro dos ditos nomes ou particípios, e não é repetido antes do segundo nome ou particípio, o último sempre se relaciona à mesma pessoa que é expressa ou descrita pelo primeiro nome ou particípio; isto é, ele denota uma outra descrição da pessoa no primeiro nome"6.
Contudo, para minha surpresa, eu descobri que nenhuma destas definições, mesmo a de Dana e Mantey, refletem com exatidão o que Granville Sharp realmente disse ou quis dizer. Foi por causa destas não tão exatas definições que a regra de Sharp recebeu muitas críticas. Uma das mais longas e melhores discussões que eu fui capaz de encontrar é encontrada no belo trabalho de A. T. Robertson, The Minister and His Greek New Testament, páginas 61 até 68, sob o título de, "O artigo grego e a Deidade de Cristo". Foi aqui que eu encontrei pela primeira vez uma representação exata da real regra de Granville Sharp. Desde aquele tempo eu fui bastante afortunado de encontrar uma edição de 1807 do verdadeiro trabalho de Granville Sharp entitulado, Remarks on the Uses of the Definitive Article in the Greek Text of the New Testament, Containing Many New Proofs of the Divinity of Christ, From Passages Which are Wrongly Translated in the Common English Version. Este trabalho realmente define seis regras, as outras cinco sendo corolários da primeira.
A regra de Granville Sharp, de acordo com Granville Sharp, é:
"Quando um kai copulativo conecta dois nomes do mesmo caso [ou seja nomes (tanto substantivo ou adjetivo ou particípio) de descrição pessoal, a respeito de ofício, dignidade, afinidade ou conexão e atributos, propriedades ou qualidades, bom ou mal,] se o artigo ho, ou qualquer um de seus casos, preceder o primeiro dos distos nomes ou particípios, e não for repetido antes do segundo nome ou particípio, o último sempre se relaciona à mesma pessoa que é expressa ou descrita pelo primeiro nome ou particípio: isto é, ele denota uma maior descrição da primeira pessoa nomeada"7.
O ponto vital que é disponível para o leitor do trabalho de Sharp é este: A regra de Sharp é válida apenas para singulares, não plurais; e não tem intenção de ser aplicada a nomes próprios. Sua regra é aplicada apenas a pessoas, não coisas. Como você pode ver, a regra de Granville Sharp é muito mais limitada em seu escopo que as definições mais modernas revelam.
Esta mais exata e definida definição faz grande diferença? De fato ela faz! Há 79 ocorrências das contruções de "Granville Sharp" nos escritos de Paulo, usando a definição de Vaughn e Gideon. Daí, aqui temos construções que misturam singulares e plurais, descrições de lugares e coisas, e construções que refletem ambos nomes como tendo o artigo. Uma olhada rápida na lista revela um máximo de 15 exceções, e um mínimo de 5. Mesmo esta taxa seria considerada muito boa para uma regra geral de gramática. Contudo, Sharp reivindicou que a regra sempre é verdadeira. Obviamente, se as versões modernas desta regra são exatas, Sharp não era. Mas quando as construções no Novo Testamento que verdadeiramente seguem a regra de Granville Sharp são examinadas, algo muito incomum acontece: descobre-se que ela é completamente sem exceção! Como Robertson cita do trabalho de Sharp, "Mas, apesar do princípio de Sharp ser atacado, ele o manteve e afirmou (página 115) que apesar de ter examinado vários milhares de exemplos deste tipo, "o apóstolo e sumo-sacerdote de nossa confissão Jesus " (Hebreus 3:1), ele nunca encontrou um exceção".8 De minha própria pesquisa, eu concordo com Sharp. A regra, em sua forma pura, é sem exceção.
Um exame de alguns textos chave está em ordem. Os dois que mais tem disparado a controvérsia sobre a regra são Tito 2:13 e 2 Pedro 1:1. Ambas passagens exibem o que poderia ser chamado de "clássicas" construções Sharp. Tito 2:13: ten makarian elpida kai epiphaneian tes doxes tou megalou theou kai soteros hemon Iesou Christou, e 2 Pedro 1:1: tou theou hemon kai soteros Iesou Christou. Tito 2:13 é corretamente traduzido por "a abençoada esperança e a aparição de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" e 2 Pedro 1:1, "nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo". A razão para a controvérsia é, é claro, bastante óbvia. Se estes textos se mantiverem, a posição teológica Ariana se torna frágil. Daí gramáticos gregos do calibre mesmo de George B. Winer tem tentado seu melhor tiro nestas passagens, tudo em vão. A passagem de 2 Pedro parece ser a mais forte de todas as passagens, especialmente por causa de seu contexto. Quatro outras construções Sharp ocorrem em 2 Pedro, uma ocorrência bem alta em uma carta que só possui três capítulos. Os outros exemplos ocorrem em 1:11, 2:20, 3:2, e 3:18. Para sermos breves, eu vou examinar somente 1:11, já que é praticamente idêntico a 1:1 nas palavras (troque kuriou por theou), e é idêntico em forma: tou kuriou hemon kai soteros Iesou Christou, "nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". Ninguém tem qualquer problema vendo que tanto "Senhor" e "Salvador" referem-se à mesma pessoa, Jesus Cristo, e que ambos nomes são tomados sob um artigo. Porque, então, falhar em traduzir corretamente 1:1?? É uma construção idêntica. Tito 2:13 também ocorre em um contexto que dá grande suporte à argumentação da regra de Sharp. Primeiro, o termo epiphaneian nunca é usado para o Pai em lugar algum do Novo Testamento (2 Ts 2:8, 1 Tm 6:14, 2 Tm 1:10, 4:1, Tt 2:13)9. Daí, o argumento anti-trinitário está com problemas desde o início. O verso 14 continua, "a qual se entregou por nós, para que Ele pudesse nos redimir de toda iniquidade e purificar para Si mesmo um povo para Sua própria possessão, zeloso de boas obras". É também interessante notar que o Salmo 130:8 diz que é Yahweh que redime de toda iniquidade. Não há nenhum argumento contextual, sintático ou gramatical que pode ser usado contra nenhuma destas passagens. Somente um preconceito teológico poderia interferir com a tradução. Porque então, a AV, a ASV, e algumas poucas antigas versões traduzem incorretamente estas passagens? Robertson mantém que é principalmente por causa da influência de George B. Winer e seu trabalho gramatical. Por três gerações seu trabalho foi supremo, e muitos estudiosos não se sentiram inclinados a "insultá-lo " e insistir na correta tradução destas passagens. Contudo, o próprio Winer, sendo um anti-trinitário, admitiu que não foram bases gramaticais que o levaram a rejeitar a correta tradução de Tito 2:13, mas teológicas. Na Gramática Winer-Moulton (como citado por Robertson), página 162, Winer disse, "Considerações derivadas do sistema de doutrinas de Paulo me levaram a acreditar que soteros não é um segundo predicado, coordenado com theou, Cristo sendo primeiro chamado megas theos, e então soter". Contudo, Robertson colocou bem quando disse, " Sharp ficou justificado depois que toda poeira baixou. Nós devemos deixar que estas passagens signifiquem o que elas querem significar a despeito de nossas teorias sobre a teologia dos escritores"10.
Kenneth Wuest em seu Expanded Translation traz as construções de Sharp em vários outros casos. Por exemplo, 2 Tessalonicenses 1:12 lê, "de acordo com a graça de nosso Deus, precisamente o Senhor Jesus Cristo". 1 Timóteo 5:21: "Conjuro-te solenementemente diante de nosso Deus, precisamente Jesus Cristo,..." e 2 Timóteo 4:1: "Eu solenementemente conjuro-te como vivendo na presença de nosso Deus, precisamente Cristo Jesus,..." Todas estas demonstram mais exemplos da regra de Sharp. Não todos os exemplos, é claro, lidam com o fato da Deidade do Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 3:2 lê, ton adelphon hemon kai sunergon, "nosso irmão e cooperador", em referência a Timóteo. Filemon 1 contém uma referência similar, e Hebreus 3:1 é ainda outro exemplo. Um dos mais frequentemente repetidos exemplos tem relação com a expressão, "Deus e Pai". Construções Sharp Puras ocorrem em 2 Coríntios 1:3, Efésios 1:3, Efésios 5:20, Filipenses 4:20, e 1 Tessalonicenses 3:11. Finalmente, outros exemplos de construções Sharp ocorrem em 1 Coríntios 5:10, 7:8, 7:34, Efésios 5:5, Filipenses 2:25 e Colossenses 4:7. Há, é claro, outros além dos escritos do apóstolo Paulo.
Tendo visto que Granville Sharp corretamente identificou uma regra gramatical que os antigos escritores em grego koiné seguiam fielmente, agora vamos examinar se a mais modernas e bem menos exatas definições da regra de Sharp podem ser usadas eficientemente. Alguns exemplos que seguem o princípio de Sharp (mas não são de fato construções Sharp) incluem Romanos 3:21, "pela lei e os profetas", demonstrando o uso do artigo com ambos nomes. Outras são Romanos 15:4, "através da graça e através da exortação", 2 Coríntios 8:4, "o dom e a comunhão", e 1 Tessalonicenses 3:6, "sua fé e seu amor". Alguns que possuem somente um artigo são Filipenses 1:20, "de acordo com minha ardente expectativa e esperança", 2:17, "sobre o sacrifício e serviço de vossa fé", e Colossenses 2:8, "através de filosofia e vã sutileza". Há contudo, várias exceções, tais como Filipenses 1:19, "pela vossa oração e o socorro do Espírito", e 2 Coríntios 1:6, "vossa consolação e salvação". Robertson11 demonstra que quando ambos nomes possuem o artigo, eles devem ser distinguidos. Ele lista Mateus 23:2, Marcos 2:18, 6:21, 11:9, 11:18, 12:13, Lucas 11:39, 15:6, 23:4, João 4:37, 1 Coríntios 3:8, Tiago 3:11, Atos 26:30, Apocalipse 18:20, adicionando que a lista pode ser extendida indefinidamente. Ele também menciona que em tempos, o uso de um artigo com dois nomes pode demonstrar que o autor estava vendo as duas coisas como uma, mesmo que elas pudessem ser numericamente ou genericamente distintas. Também notado é o fato de que diferenças em número e gênero tendem a trazer o artigo para a jogada.
Com base no que foi dito, a menos que o contexto exija o contrário, o intérprete faria bem em considerar a possibilidade de que o autor, quando usando uma construção que utiliza dois nomes, o primeiro tendo um artigo, e o segundo não, tinha em mente um objeto para ambos nomes (particípios ou adjetivos). Também, quando ambos nomes possuem o artigo, é bem provável que o escritor queria os distinguir. Apesar destas sugestões fornecerem exceções, elas podem geralmente ser bem úteis. Quando discutindo a verdadeira regra de Granville Sharp, contudo, considerações totalmente diferentes devem ser aplicadas. Uma construção Sharp real se manterá ao que Sharp realmente disse, e será verdadeira em todos os casos. Disto, a regra de Sharp é um instrumento inestimável na bagagem do intérprete. Ao contrário de várias regras, não se tem que preocupar com as várias exceções à regra. É divertido imaginar o Apóstolo Paulo escutando uma discussão entre gramáticos modernos, e estar justamente muito confuso sobre o que é "a regra de Granville Sharp ". Ele certamente confirmaria o fato do que ele escreveu e o que ele quis dizer, mas nós temos que lembrar que tudo que Granville Sharp fez foi observar corretamente um princípio que esteve por aí por mais de 1700 anos. Paulo nunca observou a regra de Granville Sharp: Granville Sharp corretamente seguiu a regra de Paulo (e Pedro e Tiago e outros). A regra de Sharp suportou o teste do tempo, e vai continuar a ser uma grande força a ser reconhecida no futuro.
Fonte: http://vintage.aomin.org/GRANVILL.html
Notas
1. 2 Ts 2:8, 1 Tm. 6:14, 2 Tm. 1:10, 4:1, 4:8, Tt. 2:13. W. F. Moulton, A. S. Geden, H. K. Moulton, Concordance to the Greek Testament, 5th edition, (Edinburgh: T & T Clark, 1980) página 374.
2. Alford, New Testament for English Readers, página 1671.
3. A. T. Robertson, The Minister and his Greek New Testament, páginas 66-67.
4. Curtis Vaughn, and Virtus Gideon, A Greek Grammar of the New Testament, (Nashville: Broadman Press, 1979), página 83.
5. Wuest, Wuest's Word Studies In the Greek New Testament, 2:195.
6. Dana e Mantey, A Manual Grammar of the Greek New Testament, página 147.
7. Granville Sharp, Remarks on the Uses of the Definitive Article in the Greek Text of the New Testament: Containing Many New Proofs of the Divinity of Christ, From Passages Which are Wrongly Translated in the Common English Version, (Philadelphia: B. B. Hopkins and Co., 1807), página 3.
8. Robertson, The Minister and His Greek New Testament, página 62.
9. W. F. Moulton, e A. S. Geden, Concordance to the Greek Testament, página 374.
10. Robertson, The Minister and His Greek New Testament, página 66. Mais corrobação erudita desta interpretação destas passagens pode ser encontrado em A. T. Robertson's Word Pictures in the Greek New Testament, volume 6, páginas 147-148, em Nicoll's Expositor's Greek Testament, volume 5, página 123, e em B. B. Warfield, Biblical and Theological Studies, páginas 68-71. Grundmann, em Kittel's Theological Dictionary of the New Testament, volume 4, página 540 diz, "Disto temos que tomar Jesus Cristo como o megas theos. Isto é requerido pela posição do artigo, pelo termo epiphaneia..., e pela natureza estereotipada da expressão... Disto a melhor tradução é: "Nós esperamos pela abençoada esperança e manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo".
11. A. T. Robertson, A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical Research, páginas 786-787.
Comentários
Eu não conheço a menção de D. Wallace a este texto, então não saberei exatamente em que contexto ele diz isto. Imagino que é por que temos de fato o nome Jesus no segundo referido... Mas, até onde sei, há quem veja os dois como se referindo a Cristo... Robertson mesmo entende assim.
Abraços.
Seu irmão em Cristo,
Janderson Ferreira
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