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A prática geral da Igreja Ocidental em respeito ao cânon do tempo de Jerônimo (começo do quinto século) até a Reforma era seguir o julgamento de Jerônimo. Se concedeu um status deuterocanônico aos livros Apócrifos, mas eles não eram considerados canônicos em um sentido estrito. Ou seja, eles não eram aceitos como autorizativos para o estabelecimento de doutrina, mas foram usados com o propósito de edificação. Assim, a Igreja manteve as distinções estabelecidas por Jerônimo, Rufino e Atanásio de livros eclesiásticos e canônicos.
A Bíblia da maioria da Igreja primitiva era a Septuaginta grega. Mesmo a versão Velha Latina usada pela Igreja Ocidental era uma tradução da Septuaginta. Como temos visto, é provável que ela incluía adições aos livros do Velho Testamento Hebraico que não eram recebidos como canônicos pelos judeus. Alguns dos pais, especialmente aqueles no Oeste, geralmente aceitavam estes trabalhos porque se assumiu que eles eram parte do legítimo corpo canônico. Fica claro dos escritos dos pais da Igreja que havia muita confusão sobre o que era o verdadeiro cânon hebraico. O Leste e Oeste geralmente mantinham diferentes perspectivas.
É importante determinar o cânon da Bíblia Hebraica antes da era da Igreja porque, como o apóstolo Paulo declara, os Judeus estavam comprometidos com “os oráculos de Deus” (Rm 3:2). Esta é uma declaração importante indicando que havia um corpo de escritos divinamente inspirados e autoritativos unicamente produzidos através da nação judaica. Identificá-los é crítico para o tema da autoridade porque somente estes livros que são verdadeiramente “os oráculos de Deus” são autoritativos para a Igreja. A questão é, o termo “os oráculos de Deus” se refere a um corpo reconhecido de escritos de um número específico ou o cânon estava aberto?
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