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Há algum tempo escrevemos nosso texto sobre Maria ser “cheia” de graça, e ficamos felizes por contribuir para enriquecer a discussão sobre o assunto. Obviamente surgiram várias respostas, muitas das quais já tratamos no próprio texto. Mas há algumas que precisam de maiores esclarecimentos, por isto resolvemos dar continuidade à discussão aqui.
A prática geral da Igreja Ocidental em respeito ao cânon do tempo de Jerônimo (começo do quinto século) até a Reforma era seguir o julgamento de Jerônimo. Se concedeu um status deuterocanônico aos livros Apócrifos, mas eles não eram considerados canônicos em um sentido estrito. Ou seja, eles não eram aceitos como autorizativos para o estabelecimento de doutrina, mas foram usados com o propósito de edificação. Assim, a Igreja manteve as distinções estabelecidas por Jerônimo, Rufino e Atanásio de livros eclesiásticos e canônicos.
O texto aqui apresenta uma análise da argumentação católica sobre a correta tradução de Lucas 1:28, mais especificamente o termo que o anjo usa para se referir a Maria. Seria a melhor tradução para este termo a expressão "cheia de graça", ou o particípio "agraciada"? Por que teria Jerônimo traduzido este termo pela primeira opção?
Virtualmente todos os modernos proponentes da reencarnação no Oeste clamam que ela "está em completa harmonia com o verdadeiro espírito do Cristianismo." A igreja antiga ensinou a reencarnação, alguns dizem, até o sexto século quando foi suprimida em um concílio. Neste artigo nós vamos examinar este clamor que a igreja suprimiu a doutrina da reencarnação.
A Bíblia da maioria da Igreja primitiva era a Septuaginta grega. Mesmo a versão Velha Latina usada pela Igreja Ocidental era uma tradução da Septuaginta. Como temos visto, é provável que ela incluía adições aos livros do Velho Testamento Hebraico que não eram recebidos como canônicos pelos judeus. Alguns dos pais, especialmente aqueles no Oeste, geralmente aceitavam estes trabalhos porque se assumiu que eles eram parte do legítimo corpo canônico. Fica claro dos escritos dos pais da Igreja que havia muita confusão sobre o que era o verdadeiro cânon hebraico. O Leste e Oeste geralmente mantinham diferentes perspectivas.
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